Só em 2003, foram iniciadas as obras de construção da primeira fase do conjunto, dado as obras de urbanização, vias, passeios, guias, infra-estruturas enterradas estarem já executadas. Assim se começaram a construir trinta e quatro habitações unifamiliares em quatro bandas contínuas, cujos projectos tinham sido desenvolvidos com a participação dos cooperantes, através de reuniões de discussão e recolha de opiniões. Foi tomado especial cuidado com o tratamento dos espaços exteriores, particularmente do pátio central de uso público, ajardinado e arborizado, com clara vocação de centro comunitário. A segunda fase do processo compreendia a construção de três pequenos blocos de habitação colectiva, com quatro pisos acima do solo,sobre uma cave comum, destinada a estacionamento de automóveis e arrumos, privativos das habitações. Dois dos blocos, a poente e nascente, integram-se nas bandas espectivas de habitações, estabelecendo-lhes o remate urbano, enquanto o terceiro bloco, em posição intermédia, constitui o fecho do pátio central. Apesar de constituírem um único lote, dado terem uma cave comum, os três blocos funcionam com acessos independentes. Os três pisos superiores dos três blocos são ocupados por habitações T2 e T3 e são servidos por ascensores, com acesso a partir da cave. Os pisos térreos são ocupados por pequenas habitações T1, com acessos directos a partir dos espaços exteriores, tendo sido dada atenção ao Regulamento da mobilidade e acessibilidades, vigente à data da aprovação do projecto. No bloco intermédio, face ao espaço central de uso público construiu-se um café, cuja esplanada se estenderá, dando mais sentido ao seu espaço. Foi dada especial atenção à natureza dos materiais de revestimento dos espaços comuns, no sentido de reduzir ao mínimo os custos de manutenção. 

(extrato da Memória Descritiva)